Demanda por matriz energética é alta na região do novo gasoduto da Gasmig

gasoduto da Gasmig|gasoduto da Gasmig|gasoduto da Gasmig|gasoduto da Gasmig

gasoduto da Gasmig A Região Centro-Oeste, onde fica o novo gasoduto da Gasmig, se destaca por polos produtivos tradicionais na economia mineira, como os de Vestuário, Calçados e Fundição.

Este último, reconhecido como Arranjo Produtivo Local (APL) de Fundição, demanda um grande volume de energia, envolve o território dos municípios de Cláudio, Itaúna e Divinópolis e congrega 156 das 243 fundições do estado, todas com alta necessidade energética.

O Sindicato da Indústria da Fundição no Estado de Minas Gerais (Sifumg) e vice-presidente da Associação Brasileira da Indústria de Fundição (Abifa), Afonso Gonzaga, analisa que, além da expectativa em contribuir para a maior produtividade e competitividade, a construção do gasoduto já movimenta investimentos e geração de empregos na região.

“O gás natural, para nós, significa competitividade. Vamos reduzir em 18%, em média, o custo industrial, o que vai nos dar competitividade, produtividade e, ainda, a oportunidade de colocar a nossa região na vitrine para novas empresas de fundição. Hoje, empregamos 1,5 milhão de pessoas, e isso (gasoduto da Gasmig) pode atrair ainda mais empresas pra cá”, afirma Gonzaga.

Segundo ele, o setor na região estima investir, este ano, R$ 250 milhões, boa parte deles influenciados pela expectativa com a chegada do gás natural.

Outros APLs

Minas Gerais é, de acordo com Gonzaga, o segundo maior produtor de fundidos do Brasil. Em 2023, foram 670 mil toneladas, sendo 30% delas produzidas no APL localizado no Centro-Oeste mineiro. O setor é majoritariamente composto por pequenas e médias empresas: 92%.

Outro APL bastante conhecido é o de Biscoitos de São Tiago. Com mais de 80 empresas, o APL, mesmo um pouco mais distante, é mais um que poderá se beneficiar do menor custo do gás natural, com uso do gasoduto virtual.

Também com grande demanda de energia, o APL de Cerâmica Vermelha de Igaratinga, com suas 120 olarias, tem muito a ganhar com o combustível. Hoje, seus fornos usam biomassa, que tem encarecido nos últimos anos.

Além desses, mais APLs podem se beneficiar, em diferentes níveis, do gás natural na região, como o de Móveis de Carmo do Cajuru, de Calçados de Nova Serrana, Fogos de Artifício de Santo Antônio do Monte, Vestuário de Divinópolis, Confecção de Lagoa da Prata, Cachaça de Córrego Fundo e Avicultura e Suinocultura de Pará de Minas.

Facebook
Twitter
LinkedIn
Pular para o conteúdo