GNV apresenta queda em preços, enquanto gasolina e etanol apresentam alta

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A Gasmig anunciou, no dia 1º de novembro, uma queda nos valores de GNV em todo o estado de Minas Gerais.

Houve, ainda, a publicação da Resolução SEDE n° 53, de 28/12/2023, que vincula a tarifa do Gás Natural Veicular (GNV) e do Gás Natural Comprimido Veicular (GNC-V) à competitividade do energético, em relação à Gasolina.

Assim, a Gasmig está aplicando um desconto adicional na tarifa de R$0,15/m³.

A companhia, em favor de motoristas de veículos leves e frotistas, tem investido constantemente nos corredores de GNV.

O principal objetivo é garantir, ao menos, um posto GNV a cada 400km de distância nas principais rodovias que ligam Minas a outros estados, permitindo o alcance de regiões estratégicas.

Atualmente, os corredores são: Corredor GNV BH-Rio – BR-040, Corredor GNV Fernão Dias – BR-381, Corredor GNV Vitória – BRs-381/262 e Corredor GNV Rio-Bahia – BRs-116/381.

Aumento do etanol

Os preços médios do etanol hidratado subiram em 13 Estados, caíram em outros 9 e ficaram estáveis em 4 e no Distrito Federal (DF) na semana passada. Os dados são da Agência Nacional do Petróleo (ANP).

Nos postos pesquisados pela Agência em todo o País, o preço médio do etanol ficou estável na comparação com a semana anterior.

Já de acordo com o Índice de Preços Edenred Ticket Log (IPTL), o preço da gasolina ficou estável na primeira quinzena de novembro e o etanol subiu em média 0,24% em relação ao mesmo período de outubro.

Este levantamento consolida o comportamento de preços das transações em 21 mil postos de abastecimento no Brasil.

O litro da gasolina foi vendido, em média, a R$ 6,26 nos postos, o mesmo valor que vem sendo registrado desde setembro.

O etanol, por sua vez, foi encontrado com o preço médio de R$ 4,21, registrando a primeira alta desde o mês de agosto.

Frotas de GNV

Quando comparamos o uso do Gás Natural Veicular ao diesel e combustíveis similares, há uma economia de até 15%.

Carros, caminhões e ônibus movidos a GNV se destacam por apresentarem diminuição de custo em relação ao custo por quilômetro rodado.

Segundo especialistas, empresas que trocam sua frota por veículos pesados movidos a gás buscam certificações que reconheçam a pegada menor de carbono, aumentando, inclusive, a sua capacidade de obter linhas de crédito diferenciadas.

De acordo com informações do Denatran, até junho deste ano, a frota mineira de veículos pesados teve um aumento de 346,7% nos últimos cinco anos, se considerarmos veículos 100% GNV.

Avaliando os os números de veículos que utilizam diesel/GNV, o crescimento foi ainda maior: 850% de 2019 a 2024.

Veículos leves que utilizam o gás natural veicular como combustível também apresentaram um crescimento no mesmo período, cerca de 5,7% nos últimos cinco anos.

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