Projeto incentivado pela Companhia, por meio da Lei Rouanet, leva alegria às crianças hospitalizadas na capital mineira
Divertir, distrair, entreter, alegrar, fazer sorrir… Palavras simples e verbos praticados por nós até sem sentir. Mas tem gente que leva tão a sério o objetivo de mudar a vida das pessoas, que fez do divertimento uma profissão para levar encanto, doçura e afago a crianças hospitalizadas. Os palhaços profissionais do Instituto HaHaHa – projeto apoiado pela GASMIG por meio da Lei Federal de Incentivo à Cultura (Rouanet) – estão sempre à disposição para levar palhaçada de qualidade por onde quer que passem e garantir lágrimas e dores de barriga provenientes de muita gargalhada.
Quem foi conferir, no Hospital das Clínicas de Belo Horizonte, se essa palhaçada é mesmo séria, foi o Diretor Comercial da GASMIG, Sérgio da Luz Moreira, que não só provou a seriedade do trabalho como também tomou do santo remédio distribuído pelos profissionais: gargalhadas sem moderação. “Voltei com a fé na humanidade renovada. Os ambientes da oncologia infantil e a pediatria do hospital foram sensivelmente mudados. Quando chegamos, tudo estava silencioso e triste, após a intervenção do Instituto, a alegria estava disseminada. Dava para sentir no rosto e na atitude das crianças. Com certeza, o trabalho do HaHaHa ajuda muito no processo de cura”, declarou o diretor.
A parceria da GASMIG com o Instituto HaHaHa teve início 2014, quando, durante um evento da Campanha Novembro Azul – promovido pela Gerência de Recursos Humanos -, os colaboradores tiveram a oportunidade de receber a irreverência, a descontração e a sensibilidade dos renomados besteirologistas do HaHaHa para falar sobre o câncer de próstata. ”A presença do Instituto HaHaHa na GASMIG obteve uma repercussão muito boa junto aos nossos colegas e, a partir desse evento, surgiu a parceria, que foi formalizada por meio de patrocínios nos anos de 2014, 2015 e 2016, os quais foram fundamentais para dar continuidade ao projeto”, explica o técnico em segurança do gasoduto, André Alves Fernandes, responsável por apresentar o trabalho do HaHaHa à Companhia.
Outra fã dos palhaços profissionais e que também acompanhou de perto o dia de trabalho da turma é a secretária da presidência, Maria da Conceição Martins. “Foi uma manhã de muitas emoções e amor no coração.”
Para o coordenador de projetos especiais e também um dos fundadores do Instituto HaHaHa, Eliseu Custódio, o apoio da GASMIG é fundamental para a continuidade do projeto. “O trabalho só existe por causa do tripé: rede hospitalar – que deseja a arte esteja no ambiente, artistas profissionais e empresas parceiras – que acreditam no potencial da ação. E a GASMIG faz parte desse tripé, impulsionando nosso trabalho com seu apoio para levar uma ação cultural ao ambiente hospitalar, com o objetivo de contribuir para a diminuição do impacto da hospitalização das crianças, tornando o ambiente propício para o sucesso do tratamento e o processo de cura”, afirma Custódio.
Conheça o projeto
O Instituto HaHaHa é uma organização não governamental formada por artistas, gestores culturais e profissionais da saúde, que atuam no programa de intervenções de palhaços profissionais para crianças hospitalizadas. Criado em 2012, dentro da ONG Doutores da Alegria, o Instituto tem o objetivo de receber a transmissão do trabalho, dar continuidade e expandir ao que foi iniciado em Belo Horizonte, ainda em 2007. O compromisso do HaHaHa é continuar esta obra com toda a personalidade e potência do território mineiro, com a colaboração das variadas comunidades que envolvem este trabalho: artística, hospitalar, empresarial, sociedade e governo.
André explica que o HaHaHa tem a missão de levar arte de boa qualidade para cinco hospitais da capital mineira (Hospital das Clínicas – UFMG, Santa Casa, Hospital João Paulo II, Hospital da Baleia e Hospital João XXIII), levando às alas de pediatria o programa de intervenções artísticas de palhaços profissionais. Durante todo o ano, duas vezes por semana, uma dupla de palhaços visita cerca de 800 crianças hospitalizadas. “O trabalho tem o foco na criança, mas atinge enfermeiras, médicos, administração, pais, visitantes e toda a comunidade hospitalar. O serviço é gratuito para o hospital, porque é patrocinado por empresas, entre elas a GASMIG, pois acreditam no poder do riso para fortalecer a saúde dos ambientes”, comenta, André, com orgulho.
Para o próximo ano, o projeto aprovado no Ministério da Cultura pretende expandir o trabalho em hospitais do interior, bem como levar “Caravanas do Riso” às cidades, apresentando peças teatrais.