Respeito. Esta é a palavra-chave da Gasmig quando se trata de cuidar da fauna e onde está construindo seus gasodutos.
Prova disso é a postura da Companhia com relação aos animais encontrados ao longo dos caminhos onde ficará o gasoduto Centro-Oeste.
Durante o processo de implantação de um empreendimento, espécies de fauna que anteriormente utilizavam o local de intervenção como área de vida necessitam ser afugentadas ou retiradas do local, uma vez que ninhos, tocas, áreas de reprodução e/ou alimentação podem sofrer interferências.
Até o final do primeiro semestre de 2024, foram registrados: 164 resgates; 108 afugentamentos; 159 solturas; e 42 isolamentos/monitoramentos.
Prevenção
Os trabalhos de Afugentamento e Resgate de Fauna Silvestre na obra de implantação do SDGN Centro-Oeste Linha Tronco do Estado de Minas Gerais, tem como objetivo promover o acompanhamento das atividades de supressão a fim de realizar o afugentamento orientado da fauna que estiverem em áreas de supressão da vegetação, e quando necessário, realizar o resgate de espécimes de baixa mobilidade que estiverem em risco.
O afugentamento e resgate de fauna é executado em três etapas:
- Pré-Resgate: que consiste: (a) na obtenção da autorização de captura, coleta e transporte de fauna e delimitação das áreas de soltura; (b) na mobilização logística e treinamento da equipe de fauna e de supressão;
- Resgate: na qual se realizam as vistorias prévias nas áreas a serem suprimidas para o afugentamento de médios e grandes vertebrados, e resgate dos pequenos vertebrados terrestres e aqueles com baixa mobilidade, de forma concomitante às atividades de supressão de vegetação, e posterior soltura em áreas pré-determinadas;
- Pós-resgate: elaboração do relatório fotográfico e relatório técnico das execuções do afugentamento e resgate da fauna silvestre.
Procedimentos
Os animais encontrados nas áreas de supressão são primariamente e preferencialmente afugentados. A captura (salvamento) é realizada quando da ocorrência de indivíduos de baixa mobilidade ou em situação estática que não responderam ao estímulo de fuga, mantendo-se na área de supressão.
A frente de supressão é acompanhada continuamente pela equipe de salvadores da fauna, os quais salvaram os animais deslocados de seus abrigos em copas, galhadas, vegetação rasteira, troncos e no solo, utilizando puçás de saco de pano, pinças, ganchos para répteis e pinções para mamíferos bem como caixas de transporte apropriadas, para translocação dos indivíduos capturados.
Avaliação técnica
Os espécimes capturados passaram por avaliação da equipe técnica, biometria e marcação quando indicado e são soltos imediatamente após a captura em áreas adjacentes a supressão vegetal, pois o empreendimento trata-se de uma obra de baixo impacto a fauna.
São realizadas vistorias nas áreas a fim de localizar ninhos ativos ou inativos, quando inativos os ninhos são retirados e quando ativos são isolados ou translocados para áreas adjacentes, esses ninhos são monitorados até que os filhotes se tornem independentes.
A coleta
Exemplares da fauna nativa silvestre em boas condições e de interesse científicos, coletados nas obras do Centro-Oeste por incompatibilidade com a vida ou que eventualmente vierem a óbito, são destinados à instituição de ensino e pesquisa – Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG, localizada em Belo Horizonte/MG e Universidade Estadual de Montes Claros – UNIMONTES, localizada em Montes Claros/MG.
Animais que precisarem permanecer por maior tempo recebendo cuidados e reabilitação são encaminhados ao Centro de Triagem de Animais Silvestres – CETAS para reabilitação, e após sua total recuperação é realizada sua soltura.
Todos os animais com necessidades de cuidados veterinários são encaminhados às clínicas veterinárias conveniadas, localizada próximo ao traçado do Gasoduto Centro-oeste do Estado de Minas Gerais.